NOTÍCIAS ANTIGAS
outubro
de 2010 |
Drs.
Adão Faccioni e Harold Martinelli fazem parte
de nova diretoria do SinMed |
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Em eleição realizada entre os
dias 13 e 17 de setembro, os filiados do Sindicato
dos Médicos do Rio de Janeiro (SinMed)
deram vitória à Chapa 1, mantendo
assim a atual gestão no comando do sindicato
até 2013 e tendo como presidente o Dr.
Jorge Darze. |
Dr.
Adão (esq.) e Dr. Harold |
A Cirurgia Pediátrica
do Rio de Janeiro está representada na nova
gestão, através do Dr. Adão Faccioni,
ex-presidente da Associação de Cirurgia
Pediátrica do Estado do Rio de Janeiro (CIPERJ),
e do Dr. Harold Martinelli. Eles, junto com o SinMed,
lutarão por melhores condições
de trabalho para os profissionais da Saúde
do Estado do Rio de Janeiro. |
Confira
fotos da AGO e reunião científica da
CIPERJ |
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Dr.
Sylvio Ávila faz palestra para associados e
convidados |
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O Dr. Sylvio Ávila,
do Hospital Infantil Pequeno Príncipe
(HPP),
em Curitiba, no Paraná, realizou, na
noite desta terça-feira, dia 28, palestra
para associados e convidados da CIPERJ em reunião
científica da entidade realizada no Centro
de Estudos Prof. Dr. José Dias Rego,
situado no Prontobaby
- Hospital da Criança, na Tijuca,
Zona Norte do Rio de Janeiro. |
Dr.
Sylvio Ávila com diretoria da CIPERJ |
O médico
abordou o tema Tratamento cirúrgico da
hipertensão Portal extra Hepática -
cirurgia de Rex Shunt.
Paralelamente
ao encontro, ocorreu Assembleia Geral Ordinária
(AGO), que elegeu a nova diretoria da CIPERJ (para
saber mais, clique aqui).
Antes da
palestra do Dr. Sylvio, ocorreu apresentação
do Dr. Marco Daiha, tesoureiro da antiga e da atual
diretoria da CIPERJ, que mostrou um balanço
financeiro da entidade na gestão anterior.
Para visualizar a apresentação, clique
aqui.
Logo em seguida, a Dra. Mariana Epaminondas Emerson,
residente do Instituto Fernandes Figueira (IFF),
mostrou caso clínico sobre o tema Abordagem
toracoscópica do empiema pleural.
A palestra
do Dr. Sylvio pode ser baixada, clicando aqui.
Após
as apresentações, o Dr. Kleber Moreira
Anderson, então presidente da CIPERJ, informou
aos associados presentes o que aconteceu na reunião
com a Associação de Clínicas
Pediátricas do Estado do Rio de Janeiro (ACPERJ). |
Hospital
na Tijuca sedia palestras gratuitas para médicos,
acadêmicos e residentes |
O Centro
de Estudos José Dias Rego, do Prontobaby
- Hospital da Criança, divulgou, na última
semana de setembro, a programação de
outubro do projeto Sempre às Quintas,
que promove, em todas as quintas-feiras do mês,
palestras e debates gratuitos para médicos,
acadêmicos e residentes.
A seguir, a programação:
dia
7 |
8h30 às 10h – Discussão
de caso clínico Enfermaria –
Dra. Isabela Bicudo;
10h às 12h – Programa de Prevenção
à Febre Reumática - PREFERE -
Critérios de Jones revisitados –
Dr. Rodrigo Moulin;
- Diretrizes Brasileiras para o Diagnóstico,
Tratamento e Prevenção da Febre
Reumática – Dra. Regina Muller.
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dia
14 |
8h30 às 10h – Discussão
caso clínico Ambulatório - Dra.
Bárbara Alfradique / Dra. Marta Fabíola
Tavares;
10h às 12h – As novas Curvas
de Crescimento, Dra. Isabel Rey Madeira. |
dia
21 |
8h às 16h – Curso de Reanimação
Pediátrica.
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dia
28 |
8h30 às 10h - Discussão caso
clínico Emergência - Dra. Ana Beatriz
Santiago / Dra. Marta Fabíola Tavares;
10h às 12h - O ciclo de vida familiar
como possibilidade de identificação
da Violência, Dr. Mario Marques.
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Neste mês, de forma excepcional, ocorrerá
sessão no dia 22, sexta-feira, quando o Dr.
Arnaldo Pineschi apresentará a palestra Aspectos
éticos no transplante de órgãos
em Pediatria, das 10h às 12h.
O centro
de estudos fica na Rua Adolfo Mota, 52, na Tijuca,
Zona Norte do Rio de Janeiro.
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APM: médicos reclamam
de interferência em atendimentos
|
fonte: jornal Cruzeiro
do Sul
Cerca
de nove em cada dez médicos paulistas dizem
sofrer interferência dos planos de saúde
em sua autonomia profissional, aponta pesquisa do
Datafolha feita a pedido da Associação
Paulista de Medicina (APM). Entre as reclamações
estão recusa de pagamento de serviços
prestados e pressão das operadoras para diminuir
o número de exames e o tempo de internação.
Em uma escala de 0 a 10, os 403 médicos entrevistados
deram nota média de 4,7 para os convênios.
Um dos fatores que deixou o resultado abaixo da
média foi o valor do honorário médico
pago pelas empresas.
Mal remunerados
e ameaçados de descredenciamento pelas operadoras
caso não reduzam os exames, o tempo de internação
e a prescrição de procedimentos e
medicamentos de alto custo, os médicos ficam
impossibilitados de prestar um serviço de
qualidade ao usuário dos convênios,
afirma o presidente da APM, Jorge Carlos Machado
Curi.
"O setor de saúde
suplementar está entrando em colapso. O paciente
compra um plano esperando atendimento e, ou não
recebe esse atendimento, ou o recebe de forma parcial",
diz.
O secretário
do Conselho Federal de Medicina Desiré Callegari
diz que muitos médicos são denunciados
aos conselhos regionais por má prática
da medicina porque não conseguem exercer
sua autonomia.
"Muitas vezes deixam de
pedir um exame de alto custo essencial para o diagnóstico,
por exemplo, porque estão reféns do
sistema. Se eles se insurgem contra os planos são
desligados e não têm a quem reclamar",
diz.
O cirurgião
vascular Francisco Osse não faz consultas
por convênio há mais de dez anos.
"Os convênios não
repassam os ajustes que fazem às mensalidades
e exigem que o médico trabalhe sem qualidade
de atendimento", afirma. "Dizem que se
não diminuir (a quantidade de procedimentos
pedidos), vão excluir o médico ou
a clínica do seguro."
A Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é
o único órgão que fiscaliza
o trabalho das operadoras de saúde, mas ela
tem poder apenas para interferir na relação
entre as empresas e seus consumidores, explica a
advogada Rosana Chiavassa.
"A lei não autoriza
a ANS a regular a relação dos planos
com os médicos, clínicas, laboratórios
e hospitais".
Embora
a agência não tenha autonomia para
interferir no valor do honorário pago ao
médico, continua Rosana, pode punir as operadoras
que se negam a cobrir exames e procedimentos.
"Mas
o médico precisa ter coragem de denunciar.
O médico até poderia se negar
a trabalhar nesse sistema, mas é o único
sistema de saúde suplementar que existe",
diz Callegari.
Para o
secretário do CFM, "passou da hora"
de o governo federal dar poderes à ANS para
que possa regular a relação dos convênios
com seus prestadores de serviço.
A reportagem
procurou as operadoras mais citadas, como Amil,
Medial e SulAmérica, mas as empresas preferiram
se manifestar por meio de nota assinada pela Federação
Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde).
No texto, a entidade diz que "suas afiliadas
não fazem restrição ao acesso
a serviços - como internações
e exames - desde que estejam previstos nas coberturas
contratuais dos planos e nas diretrizes determinadas
pela ANS".
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HPP
oferece estágio remunerado em Urologia Pediátrica |
O Hospital
Pequeno Príncipe (HPP),
em Curitiba, no Paraná, abre, em novembro,
seleção para estágio remunerado
em Urologia Pediátrica, com duração
de um ano.
Para concorrer,
é preciso ter residência médica
em Cirurgia Pediátrica. As inscrições
poderão ser feitas a partir de novembro pelo
site das Faculdades Pequeno Príncipe (FPP)
ou junto à Associação Brasileira
de Cirurgia Pediátrica (CIPE),
que será a responsável pela seleção
dos candidatos.
Tão
logo as inscrições estejam abertas,
a informação será publicada aqui
no site da CIPERJ.
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Última
edição de curso PALS em 2010 ocorre
em dezembro |
O Curso PALS
(Pediatric Advanced Life Support) ocorre nos dias
3 e 4 de dezembro (sexta-feira e sábado, respectivamente),
na sede da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio
de Janeiro (SOPERJ),
que organiza o evento, no Centro do Rio de Janeiro.
Para participar,
é necessário ser médico ou estar
cursando o 6º ano de Medicina. As inscrições
podem ser feitas até o dia 3 de novembro (quarta-feira)
na própria SOPERJ e o número máximo
de participantes é de 24. A taxa de inscrição
é de R$ 750 para sócios da SOPERJ e
da SBP e R$ 1.100 para não-sócios.
O curso
acontece diversas vezes ao ano. Esta será a
última edição em 2010. Tão
logo esteja disponível a programação
de 2011, a mesma será divulgada aqui no site
da CIPERJ.
A SOPERJ
fica na Rua da Assembleia, 10, sala 1.812.
Mais informações
pelo telefone (21) 2531 3313. |
Médicos
'congelam' pacientes para cirurgia cardíaca |
fonte: BBC Brasil
Médicos
nos Estados Unidos estão usando uma técnica
revolucionária que congela os pacientes até
um ponto em que eles poderiam ser considerados mortos
para depois submete-los a cirurgias cardíacas
complicadas.
A técnica,
usada no Hospital New Haven da Universidade de Yale,
induz a hipotermia reduzindo a temperatura do corpo
do paciente dos 37 graus normais para apenas 18 graus
centígrados.
"O corpo está essencialmente
em real estado de animação suspensa,
sem pulso, sem pressão, sem sinais de atividade
cerebral", explica o médico John
Elefteriades.
A baixa
temperatura do corpo permite que os cirurgiões
tenham tempo para realizar a operação
reduzindo o risco de danos ao cérebro e outros
órgãos e diminuindo a necessidade do
uso de anestésicos e máquinas.
Depois da
operação, o corpo do paciente é
lentamente aquecido e seu coração, estimulado
com um desfibrilador.
Em medicina,
técnicas revolucionárias frequentemente
surgem após acidentes. Onze anos atrás,
Anna Bagenholme, uma esquiadora de 29 anos caiu por
um buraco no gelo na Noruega.
Seu coração
parou de bater por mais de três horas e sua
temperatura corporal caiu para 13.7 graus centígrados.
Esta foi
a mais longa parada cardíaca da história,
e com a temperatura mais fria já registrada.
Bagenholme
parecia morta, mas os médicos que a atenderam
sabiam que o frio que tinha feito seu coração
parar também poderia ter preservado seu cérebro.
Eles decidiram então seguir com a ressucitação
e começaram a aquecê-la lentamente.
Após
algum tempo, o coração da esquiadora
voltou a bater e três semanas mais tarde, ela
abriu os olhos pela primeira vez e começou
uma recuperação lenta e gradual.
O fato de
ela ter sobrevivido sem seqüelas alterou o conceito
de vida e morte e permitiu que os médicos tentassem
manipular esse processo para salvar outros pacientes.
Em circunstâncias
normais, quando há necessidade de parar o coração
para a realização de uma cirurgia, os
médicos usam uma máquina coração-pulmão
para substituir as funções do órgão
durante a operação.
Mas em alguns
casos, o uso dessa máquina não é
possível e a técnica de hipotermia está
se provando uma boa alternativa.
"É a técnica mais fascinante
que já vi em medicina e, a cada vez, parece
um milagre ela funcionar", diz Elefteriades.
Esmail Dezhbod, de 59 anos,
precisava de reparos complicados em veias em torno
de seu coração para impedir o rompimento
fatal de um aneurisma na aorta.
Em seu caso, as cirurgias
tradicionais não podiam ser realizadas sem
que houvesse danos cerebrais e o doutor Elefteriades
optou pela indução de hipotermia.
Os riscos eram enormes,
mas não havia alternativa melhor e a aposta
deu certo, com o paciente sendo reanimado com sucesso
após a cirurgia.
"Eu tenho dor, não é fácil.
Mas sei que o fim será feliz e sei que meu
problema foi resolvido", disse Dezhbod.
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Planos
de saúde: novos modelos em discussão |
Fonte : Agência
Brasil
Os altos preços e
a pouca segmentação dos planos de saúde
têm feito surgir novos modelos de saúde
suplementar. O cartão pré-pago de saúde
já começou a ser vendido nos estados
do Rio, Espírito Santo e Minas Gerais. E a
proposta do plano de saúde com franquia está
sendo colocada em discussão. As entidades de
defesa do consumidor se ressentem de uma discussão
mais ampla, dizem que ainda faltam informações
e temem que a falta de regulamentação
possa prejudicar os consumidores.
Alberto Pirageira Alencar
Techera, diretor da área de pré-pago
da APPI, empresa de tecnologia que atua nas transações
com cartões em pagamentos, transportes e saúde,
explica que o cartão pré-pago funciona
como nos celulares: o consumidor coloca o quanto quiser
de crédito e, com ele, paga consultas e exames.
O usuário pode fazer
consultas e exames com médicos e clínicas
credenciados e pagará por uma tabela, cujos
valores são cerca de 35% menores que os de
mercado. O cartão não cobre urgência
ou emergência nem internação.
Techera esclarece que esse
cartão é voltado para as classes C e
D, com renda familiar de R$ 500 a R$ 2.500 (89% dos
usuários, sendo 69% mulheres). Itaperuna, no
Estado do Rio, foi o primeiro lugar onde o cartão
foi comercializado. Em dois anos, são 14 mil
clientes, e nessa área o administrador do cartão
é o I-Saúde, do sistema Unimed:
"É um produto que permite que a classe
de menor poder aquisitivo tenha um serviço
médico de melhor qualidade. Ao utilizar o cartão,
o usuário soma pontos, que poderão ser
trocados por consultas, exames ou medicamentos. Não
existe mensalidade nem carência. A consulta
custa R$ 50, sendo que 12% são destinados ao
administrador do cartão e o restante, ao médico.
Para os médicos, não há risco
de glosa" diz Techera.
Ele explica que, caso o
consumidor precise de internação ou
cirurgia, pode optar por ter um plano de saúde
hospitalar ou utilizar o sistema público de
saúde: "Esse modelo já existe
nos Estados Unidos, e a utilização é
bem alta entre os imigrantes".
José Cechin,
superintendente-executivo do Instituto de Estudos
de Saúde Suplementar (IESS) e ex-ministro da
Previdência Social, defende o plano de saúde
com franquia, o que diminuiria o valor da mensalidade.
Em todos os outros quesitos, funcionaria como os atuais
planos, regulados pela Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS). A ideia é que a franquia
seja depositada em uma poupança anualmente.
O consumidor pagaria suas consultas e exames utilizando
primeiro o valor da franquia. Quando este acabasse,
o plano de saúde assume as despesas.
"Um consumidor com uma boa saúde
e que usa muito pouco o plano de saúde vai
ter um montante que poderá ser utilizado em
sua velhice. Se ele retirar o dinheiro para pagar
procedimentos não há tributação,
mas para outros fins ele pagará um percentual.
Esse plano é voltado para a classe média"
afirma.
Para Maria Inês
Dolci, coordenadora institucional da Proteste Associação
de Consumidores, os maiores riscos dessa proposta
são de que o consumidor deixe de fazer exames
preventivos, agravando seu estado de saúde,
e que o sistema sirva apenas para capitalizar as empresas.
Cechin reconhece que isso
pode acontecer, mas alega que depende do consumidor:
"No modelo atual, temos consumidores que
dão prioridade à prevenção
e não deixam de fazer os exame, mas há
os que esperam ficar doentes para ir ao médico".
Com relação
ao pré-pago, Maria Inês acredita que
é um modelo que tira o consumidor de baixa
renda do SUS num primeiro momento mas depois, quando
ele precisa de uma internação e está
mais vulnerável, devolve-o à saúde
pública.
"Nenhum desses modelos resolve o problema
atual, que é o de saturação da
rede credenciada, que aumenta o tempo de espera para
atendimento de consultas e exames. Sem regulamentação,
a venda desses produtos é um risco para os
consumidores. A ANS tinha de regulamentar esses modelos
e determinar um índice de parametrização,
ou seja, a operadora teria de ter uma rede credenciada
compatível com determinado número de
usuários. Por outro lado, o governo tem de
melhorar o sistema público de saúde
para que este seja universal, como está previsto
na Constituição" disse ela.
Na opinião de Daniela
Trettel, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa
do Consumidor (Idec), falta transparência nas
discussões:
"Precisamos ver os contratos. É preciso
uma discussão mais ampla de todos os aspectos.
E tem de haver regulamentação. Se não
for pela ANS, que seja pelo governo. Sem regras, os
consumidores ficarão muito vulneráveis".
Daniela afirma que o Idec
não recomenda um plano de saúde tão
segmentado quanto o do pré-pago:
"O consumidor está comprando uma
ilusão, pois na hora em que ele mais precisar
não terá como pagar, pois, mesmo com
desconto, os procedimentos ficam muito caros quando
se tem uma doença mais séria. E ninguém
sabe o que pode acontecer, não somos senhores
da nossa saúde".
Carla Soares, gerente-geral
de estrutura e operação de produtos
da ANS, afirma que não está na atribuição
da agência regular esses modelos. Mas observa
que as operadoras de planos de saúde são
proibidas de trabalhar com cartões de desconto,
sob pena de multa de R$ 50 mil.
"Em seu comunicado n 9, a ANS desaconselha
aos beneficiários a utilização
do cartão pré-pago, pois o consumidor
fica muito vulnerável quando o custo do tratamento
é elevado", explica.
Ela explica as operadoras
podem utilizar o fator moderador, como a coparticipação,
na qual o usuário paga parte do valor do procedimento
diretamente ao prestador do serviço. |
Recadastramento
médico vai até 11 de novembro |
Termina
no dia 11 de novembro (quinta-feira) o prazo para
os médicos se recadastrarem. De acordo com
o Conselho Federal de Medicina (CFM),
até o início de outubro, cerca de 11%
dos médicos ainda não tinham se recadastrado.
Caso você
seja um destes, o processo pode ser feito preenchendo
um formulário
online. Depois basta se dirigir ao Conselho Regional
de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (CREMERJ).
O recadastramento
médico é obrigatório e atende
a Resolução CFM 1.827/07, que prevê
a atualização dos dados dos médicos,
para que fiquem aptos a receber a nova Carteira de
Identidade Médica, cujo intuito é de
reduzir as falsificações. |
Curso
de informática gratuito voltado para área
médica ocorre dia 15 |
O Conselho
Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (CREMERJ)
realiza, na sexta-feira, dia 15, Jornada de Informática
Médica. O curso ocorre das 9h às 16h30
no auditório Júlio Sanderson, na sede
do conselho, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.
O evento
tem como objetivo auxiliar os profissionais da Medicina
do Estado que devem lidar diariamente em seus consultórios
com inúmeras informações voltadas
para a área de Informática.
Confira
a programação:
9h às 9h15 - Abertura
9h15 às 10h15 – Prontuário
Eletrônico e Gestão Assistencial do Paciente
- Dr. Célio Ribeiro;
10h15 às 10h30 – Intervalo
para o café;
10h30 às 11h30 – Informática
Médica e Segurança do Paciente - Dr.
Abel Magalhães;
11h30 às 12h30 – Programa
de Certificação de Prontuário
Eletrônico (RES) do CFM/SBIS - Dr. Eduardo Pereira
Marques;
12h30 às 13h30 – Almoço;
13h30 às 14h30 – Arquétipos
e OpenEHR – Aplicações Clínicas
- Dra. Luciana Cavalinie e Dr. Timothy Cook;
14h30 às 15h30 – Computação
Móvel na Medicina - Dr. Abel Magalhães;
15h30 às 15h45 – Intervalo
para o café;
15h45 Às 16h30 – Padrões
em Informática Médica no Prontuário
Eletrônico do Paciente - Dr. Eduardo Pereira
Marques;
16h30 - Encerramento
O curso
é destinado a médicos e estudantes de
Medicina. As inscrições podem ser feitas
através de seccat@cremerj.org.br
ou pelo telefone 3184-7050 ramais 7130 a 7137. Vale
ressaltar que os estudantes devem apresentar documentação
comprovando sua situação.
O CREMERJ
fica na Praia de Botafogo, 228, loja 119b. |
Manifestação
pela valorização do médico ocorre
dia 24 em Copacabana |
O Conselho
Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (CREMERJ)
realiza, no domingo, dia 24, uma manifestação
pela valorização do médico. O
evento terá início às 10h no
Posto 5 da Praia de Copacabana, em frente ao Hotel
Othon. |
Diplomados
no exterior devem se cadastrar para prova em outubro |
Fonte: Conselho
Federal de Medicina
Os mais
de 500 candidatos que tiveram a inscrição
homologada para participar do processo de revalidação
de diplomas de médicos obtidos no exterior
poderão preencher o formulário de cadastramento
a partir desta sexta-feira, 8, até as 23h59
do dia 12 de outubro. Essa etapa é fundamental
para efetivar a participação do inscrito
na seleção que avaliará os conhecimentos,
habilidades e competências requeridos para o
exercício da medicina no Brasil.
O processo de revalidação
é formado por três testes: objetivo,
discursivo e prova prática de habilidades clínicas,
todas de caráter eliminatório. Os exames
serão realizados em Brasília. A data
provável da prova objetiva é 24 de outubro,
das 8h às 13h. O teste discursivo deverá
ser realizado no dia 24 de outubro, das 15h às
18h.
O edital com os locais
dos exames objetivo e discursivo deverá ser
divulgado no 18 de outubro, na página eletrônica
do Centro de Seleção e de Promoção
de Eventos (Cespe) da Universidade de Brasília,
mesmo endereço onde os interessados devem preencher
o formulário de cadastramento.
Serão considerados
aprovados nas provas escritas (objetiva e discursiva)
os participantes que alcançarem 112 pontos,
no mínimo. Candidatos com média igual
ou superior a essa, estarão aptos para participar
da prova prática de habilidades, prevista para
acontecer nos dias 4 e 5 de dezembro.
O resultado final de cada
candidato nas provas escritas e na prova prática
de habilidades clínicas será submetido
ao Comitê Coordenador da Subcomissão
Temática de Revalidação de Diplomas,
para homologação e subsequente comunicação
às 25 universidades conveniadas.
Essa nova sistemática
para a revalidação dos diplomas começou
a ser planejada pelo grupo de trabalho interministerial
criado em 2007, com a participação de
representantes do Ministério da Educação,
do Ministério das Relações Exteriores
e do Ministério da Saúde. O grupo de
trabalho ouviu universidades, associações
médicas e associações de ex-alunos
para discutir formas de aperfeiçoamento do
sistema.
O projeto piloto foi elaborado
com base na Matriz de Correspondência Curricular,
que leva em consideração as diretrizes
curriculares nacionais do curso de graduação
em medicina para estabelecer parâmetros e critérios
mínimos de aferição de equivalência
curricular. |
III
Reunião de Memória da CIPE: dia 15 de
outubro, às 14h, na AMB |
fonte: CIPE
Na próxima
sexta-feira, dia 15 de outubro, a partir das 14h,
será realizada a III Reunião de Memória
da CIPE. O evento, que terá lugar na sede da
Associação Médica Brasileira
(AMB), em São Paulo (SP), deverá contar
com a presença do Prof. Miguel John Zumaeta
Doherty, que virá do Recife (PE), especialmente
para o evento, assim como o Prof. Murillo Ronald Capella,
de Santa Catarina. Os convidados certamente contribuirão
com muitas informações sobre os primórdios
da Cirurgia Pediátrica no Brasil e da CIPE.
A primeira
reunião, promovida no dia 30 de janeiro, por
ocasião do 46º aniversário da entidade,
teve a presença do Prof. Dr. Primo Curti, de
92 anos, decano da CIPE, e também do Dr. Plínio
de Campos Nogueira, que integrou as três primeiras
diretorias da CIPE, entre 1964 e 1970, reunindo cerca
de 20 cirurgiões pediátricos, entre
os quais alguns sócios-fundadores da associação.
No dia 3
de julho, dando continuidade ao projeto de recuperação
da história da especialidade, foi programado
o segundo encontro. Este trouxe como convidados três
ex-presidentes da entidade: os Profs. José
Pinus (SP) e José João Menezes Martins
(RS) e o Dr. José Raimundo Bahia Sapucaia (BA).
Juntamente com o Prof. Primo Curti (SP), que também
compareceu, eles ofereceram aos participantes da reunião
relatos significativos sobre a estruturação
da Cirurgia Pediátrica em seus estados de origem
e, também, sobre a consolidação
da CIPE no país.
O conteúdo
destas e de futuras reuniões deverá
ser utilizado na elaboração da história
da CIPE e da Cirurgia Pediátrica no Brasil,
um projeto de longo prazo.
A sede da
AMB está instalada na Rua São Carlos
do Pinhal, número 324, no bairro da Bela Vista
(próxima à Avenida Paulista), em São
Paulo. |
Ser
o 1º bebê de proveta do Brasil 'sempre
foi um motivo de orgulho' |
fonte: Veja
No dia 07
de outubro a publicitária Anna Paula Caldeira
completa 26 anos. O aniversário da paranaense
de São José dos Pinhais talvez passasse
despercebido não fosse ela a primeira bebê
de proveta do Brasil e da América Latina.
"Sempre tinha alguém
querendo saber como eu estava, se o meu crescimento
estava dentro dos parâmetros considerados normais",
conta.
No mesmo
dia em que o fisiologista americano Robert Geoffrey
Edwards, criador da técnica revolucionária
de fertiliação in vitro que permitiu
o nascimento de Anna, recebeu o Nobel de Medicina
2010, ela deu entrevista sobre sua infância,
seus ideais e a eterna exposição na
imprensa.
"Me expor é uma maneira
de vender um sonho e uma esperança para milhares
de mulheres que não podem ter um filho pelos
meios naturais", diz.
O médico Robert Edwards
acaba de ser consagrado com o Nobel de Medicina pela
criação da técnica de fertilização
in vitro. Você conhece o trabalho dele?
Claro, ele era uma referência
muito importante para o médico que realizou
a fertilização em minha mãe.
E eu acompanho o que acontece nessa área da
medicina, estou sempre em congressos como convidada.
Tive, inclusive, a oportunidade de conhecer a Louise
(Louise Brown, primeiro bebê de proveta do mundo,
nascida em 1978) durante a comemoração
dos 30 anos de pesquisa na área aqui no Brasil.
Nesse mesmo encontro também foi mencionado
o nome do doutor Robert. Mesmo antes da premiação,
eu já sabia da existência dele.
Como você ficou sabendo
que era um bebê de proveta?
Não teve um momento específico.
Desde criança isso faz parte da minha vida,
tanto pelo assédio da imprensa, quanto pelo
contato constante com o médico que fez o tratamento
em minha mãe. Sempre foi um assunto tratado
com muita tranquilidade dentro de casa.
Você já sofreu
algum tipo de bullying?
Ah, isso sempre teve, principalmente
quando eu era pequena. Quando tem uma criança
gordinha, vão chamá-la de gordinha.
Se ela usa óculos, então o apelido vai
vir daí. Como eu era um bebê de proveta,
me chamavam de proveta.
Isso te atrapalhou na escola?
Não, porque o assunto sempre
foi muito natural dentro da minha casa. Era muito
mais um motivo de orgulho, do que de vergonha. Então,
sempre encarei tudo com tranquilidade.
Você era uma criança
saudável?
Nunca tive uma doença que
não aquelas convencionais, que toda criança
tem. Tive uma infância normal, fui uma criança
normal. Teve uma época em que foi questionado
se os bebês de proveta teriam o QI (quociente
de Inteligência) mais elevado. Mas nunca teve
nada dessas diferenças comigo, nem para mais,
nem para menos.
É um incômodo
estar constantemente na imprensa?
Não. Desde que sai do hospital
a imprensa sempre me procurou, sempre quis saber como
eu estava, se havia algo de diferente comigo. Sempre
quiseram acompanhar o meu crescimento. De uns tempos
para cá, depois que fiz 20 anos, as coisas
ficaram mais tranquilas. Para mim, sempre foi algo
muito natural, quase como uma parte da minha vida.
O dia que o assédio
acabar...
Não acho que sentirei falta.
A imprensa me procura quando é meu aniversário
ou quando tem algo de especial acontecendo. Ela não
interfere no meu dia a dia, por isso não sentiria
falta.
Em algum momento se sentiu
pressionada nas suas escolhas por conta desse assédio?
Nunca. Em nenhum momento esse tipo
de pressão teve influência na minha vida.
Já pensou em realizar
algum tipo de trabalho para ajudar casais inférteis?
A princípio, não. Acho
que só o fato de estar exposta na imprensa,
de sair em revista, já ajuda. Quando eu era
criança, minha mãe recebia milhares
de cartas de mulheres dizendo "Nossa, realmente
é possível! Sua filha é perfeita".
É o meu jeito de ajudar. Nunca pensei em me
engajar realmente, mas também nunca tive oportunidade
para isso.
Sua mãe já
tinha cinco filhos quando engravidou de você,
todos concebidos naturalmente. Por que ela optou pela
reprodução assistida?
Na gravidez do meu irmão,
o último dos cinco, ela teve uma peritonite
pós-parto, uma espécie de derrame que
prejudica as tubas uterinas. Depois disso, ela não
poderia mais engravidar pelo método tradicional.
Meu pai, que é urologista, já sabia
de algumas pesquisas que estavam sendo feitas sobre
fertilização in vitro e eles foram procurar
o tratamento.
Sua mãe engravidou
na primeira tentativa?
Ela foi a única das mulheres
fazendo o tratamento na época que engravidou.
Temos certeza que o psicológico contou muito,
porque ela dizia que só sairia de lá
grávida. Depois do sucesso do procedimento
dela foi até implantado um departamento de
acompanhamento psicológico na clínica.
Mas minha mãe nem questionou o procedimento
quando optou por fazê-lo. Ela só estava
ali porque queria ter um filho. E só percebeu
que eu seria a primeira bebê de proveta depois
que os médicos ficaram em cima, pedindo para
que ela tomasse um monte de remédios, fizesse
repouso, parasse de trabalhar e fosse mais para São
Paulo.
Como foi a gravidez dela?
Foi normal. Ela trabalhou até
umas três semanas antes de eu nascer. O parto
foi cesárea, mas não teve complicação
alguma. Nasci em São José dos Pinhais,
uma cidade perto de Curitiba, bem pequena. Quando
minha mãe entrou em trabalho de parto, ela
avisou apenas o médico. Ele avisou a imprensa
inteira e minha mãe teve de dar uma entrevista
coletiva antes de deixar o hospital.
Você mencionou que vai bastante a congressos
de medicina. Como é sua participação?
Geralmente, eles querem me ver. Só isso. Eu
diria que é para ver a materialização
do resultado de um procedimento médico. Tem
sempre também aquelas pessoas que ficam questionando
como foi minha infância e a gestação
da minha mãe. Elas tem mais curiosidade em
saber da minha rotina, como eu cresci.
Sua participação nesses eventos
é paga?
Não! Recebo apenas a passagem e a hospedagem.
Muita gente me questiona de por quê não
cobrar, mas é que desde pequena foi assim.
Quando eu nasci, era minha mãe quem dava as
entrevistas. A gente vende sonhos e esperança
para as pessoas. Eu sei o quanto significou para muitas
mulheres que não podiam ter filhos me ver sem
problema algum de saúde.
Se você não pudesse ter filhos
pelo método tradicional, faria uma fertilização
in vitro ou optaria pela adoção?
Entre fazer o tratamento e adotar uma criança,
acho que ficaria com os dois. |
Violência
em maternidades revela problemas na saúde pública |
Fonte: Agência
USP
Uma pesquisa
apresentada à Faculdade de Medicina da USP
(FMUSP) revela que grávidas em trabalho de
parto sofrem diversos maus tratos e desrespeitos por
parte dos profissionais de saúde nas maternidades
públicas. Segundo a análise, esse tipo
de violência, além de apontar para os
problemas estruturais da saúde pública,
revela a "erosão" da qualidade ética
das interações entre profissionais e
pacientes, a banalização do sofrimento
e uma cultura institucional marcada por estereótipos
de classe e gênero.
Autora do
trabalho, a psicóloga Janaína Marques
de Aguiar explica que essa violência acontece
de diversas formas: negligência na assistência,
discriminação social e racial, gritos,
ameaças, repreensão, piadas jocosas,
a não permissão de um acompanhante à
escolha da paciente - direito que é garantido
por lei - e até mesmo a não utilização
de medicação para alívio da dor,
quando for tecnicamente indicada. Muitas vezes, esse
tipo de violência acontece quando as pacientes
manifestam o seu sofrimento.
- Elas já chegam ao atendimento público
alertadas por mães, irmãs ou vizinhas
que quem grita sofre mais: é deixada para ser
atendida por último ou é maltratada.
Para a realização
desse trabalho, a psicóloga entrevistou 21
mulheres que estavam no período de até
três meses após o parto em três
Unidades Básicas de Saúde (UBS) de São
Paulo, além de 18 profissionais da saúde
pública. A partir das entrevistas, Janaína
constatou que a violência institucional é
banalizada e, portanto, invisibilizada por grande
parte dos profissionais, que nem sempre identificam
esses desrespeitos e maus tratos como uma forma de
violência.
- Muitas vezes, essas atitudes são vistas
como uma brincadeira ou como uma tentativa do médico
de fazer com que a paciente o escute.
A pesquisadora relata que
é frequente o uso de ameaças para que
a paciente não grite e não faça
escândalo.
- São comuns frases do tipo: 'Está
chorando/gritando por quê? Na hora de fazer
não chorou/gritou.' Esse jargão é
bastante comum e aponta para a crença, ainda
frequente nos dias de hoje, de que a dor do parto
é o preço a ser pago pelo prazer sexual
-, diz a pesquisadora.
Além disso, muitos
dos profissionais entrevistados ressaltam a falta
de anestesistas de plantão para analgesias
de parto normal. A situação também
é um flagrante da precariedade do sistema e
de uma cultura institucional que ainda negligencia
a humanização da assistência.
Janaína ressalta
que a violência acontece porque o outro é
tomado como um objeto de intervenção
e não como um sujeito.
- A complexidade desse tema envolve desde a precarização
do sistema público de saúde até
a própria formação dos profissionais,
que muitas vezes não é voltada para
uma humanização da assistência
-, explica.
Como pano de fundo da violência
institucional está a ruptura na comunicação,
no diálogo entre profissionais e pacientes.
Omitir informações, não informar
sobre os procedimentos realizados, não negociar
com a paciente a realização desses procedimentos,
viola os seus direitos e nega sua autonomia. Isso
pode gerar maior estresse para a mulher que está
sendo atendida, dificultando uma comunicação
eficaz.
Janaína ressalta
ainda que mesmo em um contexto de dificuldades estruturais,
com falta de recursos humanos e materiais, com alta
demanda de atendimentos em pouco tempo, muitos profissionais
conseguem dar uma assistência humanizada para
suas pacientes.
- Há, portanto, possibilidades de uma assistência
sem violência. Mas é preciso reconhecer
que essa violência existe, saber como e por
que ela acontece para que se possa combatê-la. |
III
International MIS acontece em novembro em Curitiba |
O 3º
International MIS (Simpósio de Cirurgia
Minimamente Invasiva) ocorre entre os dias 28 e 30
de novembro (domingo a terça-feira), em Curitiba,
no Paraná. O evento abordará temas como
Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Colorretal,
Minilaparoscopia e Single Port, entre outros.
A programação
completa pode ser conferida clicando aqui.
A taxa de
inscrição é de R$ 390 para profissionais
e R$ 200 para residentes. Os valores são válidos
até o dia 29 de outubro (sexta-feira). Para
se inscrever, clique aqui.
Para mais
informações, basta acessar o site
do congresso. |
Falhas
na saúde provocam mais ações
no Brasil |
fonte: Folha
de São Paulo
O número de processos
por erro médico é crescente no Brasil,
embora não haja estatísticas que consolidem
as ações que tramitam em todas as
instâncias judiciais. Só no STJ (Superior
Tribunal de Justiça), houve um aumento de
155% entre 2002 e 2008.
A novidade é que,
além dos médicos, hospitais também
têm sido responsabilizados pelos danos causados
a pacientes mesmo em situações em
que o médico não seja funcionário
da instituição, mas apenas realizou
uma cirurgia em suas instalações.
Somado a um alerta da
Organização Mundial da Saúde
em defesa de mais segurança para os pacientes,
esse cenário está motivando hospitais
brasileiros a adotarem a checagem de uma série
de procedimentos na realização de
cirurgias.
Seguindo esses passos,
o Hospital do Coração (SP) e o Instituto
Nacional de Cardiologia (RJ) já diminuíram
em até 40% os casos de infecções
e de outras complicações pós-operatórias.
Dados da OMS mostram que metade das complicações
poderia ser reduzidas se o "check-list"
fosse adotado.
|
CIPERJ
e Rios D´Or realizam evento científico
em novembro |
|
A Associação
de Cirurgia Pediátrica do Estado do Rio
de Janeiro (CIPERJ) convida seus associados
para a reunião científica extraordinária
da entidade, que acontecerá junto com
o I Encontro de Cirurgia Pediátrica do
Hospital Rios D´Or, no dia 6 de novembro,
sábado, a partir das 8h30 no auditório
do próprio hospital, localizado em Jacarepaguá,
na Zona Oeste da capital fluminense. |
Dr.
Edward Esteves é um dos convidados |
A seguir, confira a programação
preliminar do evento:
8h30 |
Abertura |
8h50 |
Trauma
em Crianças - Dr. Paulo Tavares
(Uerj) |
9h15 |
Avaliação
pré-operatória em Cirurgia
Pediátrica - Dr. Rodrigo Diaz
(UFRJ) |
9h40 |
Antibioticoterapia
em Urgências Cirúgicas Pediátricas
– Dr. André Pereira (Rede D´Or) |
10h05 |
Intervalo
para café |
10h30 |
Palestra
em aberto |
11h |
A
Videolaparoscopia no Trauma Pediátrico
- Dr. Edward Esteves |
11h45 |
Encerramento |
O
evento é gratuito e aberto a médicos,
residentes e acadêmicos.
O
Hospital
Rios D´Or fica na Estrada dos Três
Rios, 1.366. Para visualizar o mapa para saber
como chegar, basta clicar aqui. |
|
CIPERJ
realiza reunião científica extraordinária
no dia 6 |
|
A Associação
de Cirurgia Pediátrica do Estado do Rio
de Janeiro (CIPERJ) convida seus associados
para a reunião científica extraordinária
da entidade, que acontecerá junto com
o I Encontro de Cirurgia Pediátrica do
Hospital Rios D´Or, no dia 6 de novembro,
sábado, a partir das 8h30 no auditório
do próprio hospital, localizado em Jacarepaguá,
na Zona Oeste da capital fluminense. |
Dr.
Edward Esteves é um dos convidados |
A seguir, confira a programação
do evento:
8h30 |
Abertura |
8h50 |
Trauma
em Crianças - Dr. Paulo Tavares
(Uerj) |
9h15 |
Avaliação
pré-operatória em Cirurgia
Pediátrica - Dr. Rodrigo Diaz
(UFRJ) |
9h40 |
Antibioticoterapia
em Urgências Cirúgicas Pediátricas
– Dr. André Pereira (Rede D´Or) |
10h05 |
Intervalo
para café |
10h30 |
A
Videolaparoscopia no Trauma Pediátrico
- Dr. Edward Esteves |
11h20 |
Debate |
11h45 |
Encerramento |
O
evento é gratuito e aberto a médicos,
residentes e acadêmicos.
O
Hospital
Rios D´Or fica na Estrada dos Três
Rios, 1.366. Para visualizar o mapa para saber
como chegar, basta clicar aqui. |
|
Denúncias
de erros médicos aumentam 237% em dois anos
no Estado do Rio de Janeiro |
fonte: R7
O Conselho Regional de Medicina
do Rio analisou, em quatro anos, 1.362 casos em que
profissionais infringiram o código de ética
da categoria. Desse total, 111 médicos foram
penalizados e três acabaram cassados.
Até hoje, muitas
pessoas vivem sequelas por terem sido vítimas
de erros médicos. É o caso de Róbson
de Araújo Francisco. Há dois anos, ele
foi até um hospital de Niterói e teve
diagnosticado caso de dengue.
Segundo sua mãe,
Bernadete Araújo, o diagnóstico estava
errado porque, na época, o filho não
ouvia, não enxergava e não falava. Em
uma nova análise, ficou constatado que Róbson
havia contraído uma doença transmitida
por um fungo encontrado em fezes de pombos. Ele sofreu
um edema cerebral e acabou ficando cego.
O aposentado Tiodolino de
Souza quebrou a perna esquerda há dois anos.
Foi até a uma unidade da Barra da Tijuca, na
zona oeste, e os médicos colocaram três
parafusos no membro afetado. Dias depois, ele contraiu
uma infecção na pele que o obrigou a
amputar a perna. Segundo ele, bastaria uma prótese
que o problema seria resolvido.
Para o presidente do Sindicato
dos Médicos, Jorge Darze, o excesso e as más
condições de trabalho no serviço
público induzem os médicos a cometerem
erros. Ele afirmou também que a fiscalização
do governo com as novas escolas que formam profissionais
não é eficiente. |
Anestesiologistas
de SP vão interromper atendimento a planos
e SUS em protesto contra honorários aviltantes |
fonte: SAESP
Anestesiologistas vão interromper
atendimento a planos e SUS em protesto contra honorários
aviltantes
Em 14 de
outubro, a Sociedade de Anestesiologia do Estado de
São Paulo - SAESP lançará forte
campanha publicitária pela valorização
do seu trabalho, da especialidade e da assistência
de qualidade aos pacientes.
Teremos peças nas
principais revistas semanais, em jornais da Capital,
da Região Metropolitana e do Interior, além
de chamadas em rádios de abrangência
e credibilidade. A idéia é explicitar
para a mídia, para a comunidade e para as autoridades,
os honorários vis que recebemos na saúde
suplementar e no Sistema Único de Saúde.
Faz tempo que os planos
de saúde tiram o sangue do médico anestesiologista.
A remuneração é indigna e muitos
pacientes são privados de nos consultar no
pré e pós-cirurgia. Tal desrespeito
não pode prosseguir. Temos obrigação
de dar um basta nessa situação.
INTERRUPÇÃO
DO ATENDIMENTO DIA 21 DE OUTUBRO
A campanha faz parte de
um calendário de luta que tem relevante ação
prevista para o dia 21 de outubro. A SAESP conclama
todos os especialistas a não realizar atendimento
eletivo nesta data. Será uma advertência
para mostrar às operadoras e aos gestores do
SUS a insatisfação dos médicos
anestesistas, e para cobrar mudanças urgentes. |
Estudantes
de medicina têm alto índice de transtornos
mentais comuns |
Fonte: Diário
da Saúde
Estudo recente publicado
no Jornal Brasileiro de Psiquiatria buscou mensurar
a prevalência de transtornos mentais comuns
em estudantes de medicina, em uma universidade pública
do Estado do Espírito Santo, Brasil. Segundo
os pesquisadores, esses transtornos são os
mais incidentes dentre o rol de doenças psiquiátricas.
Embora menos severos, são caracterizados por
sintomas como: problemas na memória, irritabilidade,
fatiga, queixas somáticas, etc.
O estudo teve o delineamento
quantitativo, do tipo transversal. A amostra foi composta
por 229 estudantes do curso de graduação
em medicina. Foram aplicados instrumentos de auto-relato
que objetivaram mensurar: dados sociodemográficos,
rede de apoio social, processo de aprendizagem e escala
específica para a avaliação de
sintomas de transtornos mentais comuns.
Os resultados surpreenderam:
a incidência desses transtornos é alta
na amostra estudada, evidenciando, inclusive, indícios
de sintomas relacionados ao período anterior
ao ingresso no curso de graduação. A
prevalência dos sintomas foi maior nas mulheres
e em alunos sem renda própria. Do mesmo modo,
alunos que demonstram insatisfação com
o curso e dificuldades em fazer novos amigos apresentaram
também escores superiores no instrumento de
verificação de transtornos mentais comuns
do que aqueles que menos pontuaram.
Para os estudiosos que conduziram
o estudo, é possível que haja uma influência
entre tais sintomas e os próprios motivos que
levaram a busca do curso, o que indica para a necessidade
de melhores ações voltadas à
prevenção e cuidados com a saúde
dos futuros médicos brasileiros. |
Governo
vai reembolsar servidor que contratar plano de saúde
privado |
Fonte: Agência
Saúde
O governo federal vai reembolsar
os servidores públicos federais - ativos, aposentados
ou pensionistas - que contratarem planos de saúde
privados desde a quarta-feira, dia 13. O ressarcimento
será feito nos limites definidos em dezembro
de 2009. Os valores variam de R$ 72 a R$ 129 por beneficiário,
conforme a faixa salarial e a idade do titular do
plano de saúde.
Para solicitar o ressarcimento,
o servidor deve comprovar a contratação
particular do plano de saúde feita com operadora
que atenda às exigências do Termo de
Referência Básico estipulado pelo governo
federal. Até agora, tinham direito ao ressarcimento
todos os titulares de planos de saúde cujos
órgãos tivessem firmado convênio
de autogestão, modalidade operada pelas próprias
empresas para seus funcionários, sem fins lucrativos.
A nova orientação
aos órgãos do Sistema de Pessoal Civil
da Administração Federal (Sipec) sobre
o ressarcimento das despesas com os planos de saúde
foi publicada na edição desta quarta-feira
do Diário Oficial da União. Com a alteração,
o próprio servidor poderá contratar
diretamente a operadora que achar melhor e requerer
o ressarcimento da despesa. |
Congresso
sobre cirurgia colorretal em crianças ocorre
em junho na Turquia |
O 18º
Clube Internacional de Pediatria Colorretal ocorre
entre os dias 10 e 12 de junho de 2011 (quinta-feira
a sábado), em Ankara, na Turquia.
A programação
preliminar do evento ainda não foi divulgada,
mas já se sabe que a taxa de inscrição
é de 200 euros para médicos e de 150
euros para residentes e acadêmicos. Vale ressaltar
que estes valores são válidos até
o dia 13 de maio de 2011.
Mais informações
sobre o congresso podem ser visualizadas no site
do mesmo. |
Examinar
o paciente no consultório está se tornando
uma "arte em extinção" |
fonte: Diário
da Saúde
Nesta época de rápidos
avanços tecnológicos, os médicos
dedicam cada vez menos tempo ao atendimento de cada
paciente. Com isto, parece que examinar o paciente
no consultório perdeu relevância, já
que muitas vezes é mais fácil simplesmente
pedir uma ressonância magnética do que
proceder a uma análise cuidadosa do paciente.
A opinião é do Dr. Abraham Verghese,
um autor consagrado de livros sobre medicina e professor
da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.
Para Verghese, que recentemente
mereceu um artigo do jornal New York Times, é
preocupante que as escolas de medicina estejam "deixando
os exames pra lá", o que tem resultado
em alunos e residentes de medicina que são
incapazes de realizar um exame adequado dos seus pacientes.
Por exemplo, ele observa
que muitos médicos residentes não sabem
coisas tão banais quanto avaliar os reflexos
do tendão.
Em suas próprias palavras, ele está
em uma "missão para resgatar a importância
do exame físico" dos pacientes.
Ele argumenta que um exame
físico cuidadoso é não apenas
essencial para o diagnóstico, como também
gera confiança entre o médico e o paciente,
estabelecendo uma conexão potencialmente profunda.
Verghese, que é professor
sênior de teoria e prática de Medicina,
criou o chamado Stanford 25, uma lista de técnicas
de exame dos pacientes que todos os médicos
deveriam saber.
Os neurologistas poderão
ficar felizes ao descobrir que pelo menos um quarto
da lista envolve o exame neurológico - uma
das áreas, segundo o médico, mais relegada
ao "pedir exames de laboratório".
Inspirado pelas críticas
de Verghese, o neurologista Gordon Smith acaba de
propor uma discussão dentro da Academia Americana
de Neurologia.
Ele propõe que seus
colegas respondam a perguntas como "Você
acha que o exame neurológico do paciente é
uma 'arte' em extinção?"
Para o Dr. Smith, é
preciso iniciar uma discussão no âmbito
do ensino de Medicina, para que a prática perdida,
ou em extinção, de examinar os pacientes
durante uma consulta, seja reabilitada para preservar
a "saúde do atendimento dos neurologistas". |
Simpósio
anual de cirurgia do intestino anterior acontece em
fevereiro de 2011 |
O 10º
Simpósio Anual de Cirurgia do Intestino Anterior
será realizado de 20 a 23 de fevereiro de 2011
(domingo a quarta-feira), na Flórida, nos Estados
Unidos.
Dentre os temas abordados
no congresso estão: Atualização
em Transplantes de órgãos gastrointestinais,
Cirurgia do Intestino Anterior Complexa, Cirurgia
Bariátrica e Metabólica, entre outros.
O evento contará ainda com transmissão
simultânea para os idiomas espanhol e português.
Ainda não foram divulgados
os valores da taxa de inscrição. Tão
logo os mesmos estejam disponíveis serão
publicados aqui no site da CIPERJ.
Para mais informações,
basta acessar o site
do congresso. |
CREMERJ
debate honorários médicos nesta sexta |
O fórum O Futuro
da Remuneração Médica na Saúde
Suplementar acontece nesta sexta-feira, dia 29,
das 9h às 12h, no auditório Júlio
Sanderson, situado na sede do Conselho Regional de
Medicina do Estado do Rio de Janeiro (CREMERJ), em
Botafogo, na Zona Sul da capital fluminense.
O evento é gratuito
para médicos, acadêmicos e residentes
e as inscrições podem ser feitas junto
à Comissão de Saúde Suplementar
do CREMERJ, através dos telefones (21) 3184
7256 e (21) 3184 7257 ou ainda por comssu@crm-rj.gov.br.
A seguir, a programação
do evento:
9h às 9h10 – Abertura
Conselheiro Luís Fernando Soares Moraes
Presidente do CREMERJ
Conselheira Márcia Rosa de Araujo
Coordenadora da Comissão de Saúde Suplementar
do CREMERJ
O FUTURO DOS HONORÁRIOS MÉDICOS NA
SAÚDE SUPLEMENTAR
1- Política de reajuste anual e contratualização
2- Pagamento por procedimentos ou performance
3- Implantação da Tabela TUSS
9h10 às 9h25 - Conselheira
Márcia Rosa de Araujo - CREMERJ
9h25 às 9h40 - Dr. Antonio
Carlos Endrigo - ANS
9h40 às 9h55 – Sr.
José Cechin - FenaSaúde
9h55 às 10h10 – Dr.
Josier Marques Vilar – SINDHRIO
10h10 às 10h25 – Intervalo
para café
10h25 às 11h25 - Mesa Redonda
Moderadora: Conselheira Márcia Rosa de Araujo
– CREMERJ
Debatedores:
Conselheiro Aloísio Tibiriçá
Miranda – CFM/ CREMERJ
Dr. Florisval Meinão - AMB
Dr. Márcio da Costa Bichara - FENAM
11h25 às 11h45 – Debate
com o Público
11h45 – Encerramento
O auditório Julio
Sanderson fica na Praia de Botafogo, 228, lojas 103
a 106. |
Jornada
Carioca de Urologia será em novembro e contará
com debate sobre UroPediatria |
A XIX
Jornada Carioca de Urologia acontece entre os
dias 17 e 20 de novembro (quarta-feira a sábado)
no Centro de Convenções SulAmérica,
na Cidade Nova.
O evento contará,
no dia 19, das 8h às 8h55, com um painel sobre
UroPediatria que contará com a participação
dos Drs. Kleber Moreira Anderson (vice-presidente
da CIPERJ), e Samuel Dekermacher (ex-presidente da
CIPERJ), junto com as Dras. Tatiana Favecas e Eliane
Garcez, onde serão abordados os seguintes temas:
Disfunção miccional desfralde precoce,
Velhas e novas tecnologias na avaliação
por imagem em pediatria, Hipospadia para o urologista
geral e Canal inguinal Hérnia, hidrocele e
cisto de cordão.
Para conferir a programação
completa da jornada, clique aqui.
A taxa de inscrição
varia de R$ 120 (estudantes) a R$ 820 (médicos
não sócios da SBU) até o dia
5 de novembro (sexta-feira). Após esta data
só serão aceitas inscrições
no local e com valores superiores. Para participar
do evento, clique aqui.
O Centro
de Convenções SulAmérica
fica na Avenida Paulo de Frontin na esquina com a
Avenida Presidente Vargas. |
Osteoporose
não é exclusividade de adultos |
fonte: Revista
Fator
Ao contrário do que
se pensa, a osteoporose - doença caracterizada
pela fragilidade óssea com maior susceptibilidade
a fraturas - que tem data mundial em 20 de outubro,
não é uma doença exclusiva de
adultos. A condição é relacionada
a fatores genéticos, ambientais e patológicos
e também pode ocorrer em adolescentes e crianças.
É o que lembra a endocrinologista do Bronstein
Medicina Diagnóstica /DASA, Dra. Rosita Fontes
(CRM. 5233846-4).
Diferentemente dos adultos,
nos quais o diagnóstico é estabelecido
por meio de densitometria óssea, entre as crianças
descobrir a doença pode ser um pouco mais complexo.
"Neste grupo etário o exame é um
dado complementar, mas não indica, por si só,
que há osteoporose. Ao revelar uma massa óssea
abaixo do esperado para a idade do paciente, a osteoporose
só é confirmada diante de dados clínicos
compatíveis", explica a médica.
Dados como o padrão
alimentar da criança, por exemplo, história
de imobilização prolongada, doenças
crônicas, como algumas doenças intestinais
que cursam com má absorção, insuficiência
renal crônica, algumas doenças reumatológicas,
transplantes e tratamentos com corticosteróides,
anticonvulsivantes e imunosupressores, assim como
outros casos ocorridos na família podem ser
relevantes em auxiliar o médico no diagnóstico.
Mas o dado clínico
que mais chama a atenção para chegar
ao diagnóstico em crianças é
a história de fraturas. Quando estas surgem,
já é uma evidência de que existe
alteração importante nos ossos. No entanto,
provavelmente, a doença já vinha se
manifestando por vezes até durante anos, de
forma silenciosa, uma característica da osteoporose,
que não costuma causar dor ou outro sintoma
até que uma fratura ocorra.
Estas fraturas podem ocorrer
espontaneamente ou após um trauma mínimo.
"Uma menina de seis anos atendida em nosso serviço,
por exemplo, teve uma fratura no tornozelo apenas
ao descer um degrau de escada e um adolescente de
13 anos apresentou fratura de um osso da perna, numa
bola dividida em um jogo de futebol. Traumas que,
normalmente, não levariam a uma fratura óssea",
diz Dra. Rosita.
"Há ainda casos em que não se
consegue estabelecer um fator causal, mesmo quando
o paciente apresenta um quadro clínico e densitometria
óssea compatíveis. Usa-se o termo osteoporose
juvenil idiopática para isso", afirma
a especialista.
Os exames laboratoriais
também não encerram a questão
por si só: podem encontrar-se normais ou estar
alterados. Os denominados marcadores de remodelação
óssea, que indicam o processo contínuo
de formação e reabsorção
normais do osso, são de difícil interpretação
nesta faixa etária pois durante o crescimento
são mais elevados do que os de adultos . Assim,
só são valorizados quando estão
muito acima do valor de referência indicado
para este último.
O paratormônio (PTH)
é produzido pelas glândulas paratireóides,
responsáveis pela regulação do
metabolismo dos ossos. Este hormônio pode estar
aumentado por uma alteração destas glândulas,
mas isto é raro em crianças. Mais frequentemente,
quando encontra-se aumentado nesta faixa etária,
deve-se a causas como as referidas acima, o denominado
hiperparatireoidismo secundário, podendo ser
reversível com o tratamento.
"Em um estudo realizado no laboratório
Lâmina, verificamos que 1%dos casos de hiperparatireoidismo
ocorreu em menores de 18 anos. Ao extrapolarmos para
a população geral, o dado torna-se significativo
por ser, geralmente, decorrente de doenças
que irão interferir no crescimento e desenvolvimento
dessas crianças.", afirma a endocrinologista.
Ainda nos casos estudados,
chamou a atenção que 42% dos jovens
apresentavam hipertensão arterial, sendo os
que apresentavam os níveis mais elevados de
PTH, sugerindo um possível comprometimento
dos rins. Dos demais casos, 12% faziam uso de corticosteroides
e outros medicamentos imunosupressores, sabidamente
causadores de osteoporose e 7,5% de outras medicações
que podem causar a doença. Nos demais casos,
não foi possível determinar-se a causa
ou mais de um fator foi observado.
Existem tratamentos específicos
para os casos em que os jovens apresentem osteoporose,
com ou sem hiperparatireoidismo. O acompanhamento
médico é imprescindível no diagnóstico
e no tratamento da doença. |
Reunião
científica extraordinária da CIPERJ
ocorre dia 6, sábado |
A Associação
de Cirurgia Pediátrica do Estado do Rio de
Janeiro (CIPERJ) convida seus associados para a reunião
científica extraordinária da entidade,
que acontecerá junto com o I Encontro de Cirurgia
Pediátrica do Hospital
Rios D´Or, no dia 6 de novembro, sábado,
a partir das 8h30 no auditório do próprio
hospital, localizado em Jacarepaguá, na Zona
Oeste da capital fluminense.
A programação
do evento, que pode ser conferida abaixo, sofreu uma
alteração: O Dr. Edward Esteves falará
sobre Cirurgias transumbilicais em crianças.
8h30 |
Abertura |
8h50 |
Trauma
em Crianças - Dr. Paulo Tavares
(Uerj) |
9h15 |
Avaliação
pré-operatória em Cirurgia Pediátrica
- Dr. Rodrigo Diaz (UFRJ) |
9h40 |
Antibioticoterapia
em Urgências Cirúgicas Pediátricas
– Dr. André Pereira (Rede D´Or) |
10h05 |
Intervalo
para café |
10h30 |
Cirurgias
transumbilicais em crianças - Dr.
Edward Esteves |
11h20 |
Debate |
11h45 |
Encerramento |
O evento
é gratuito e aberto a médicos, residentes
e acadêmicos.
O Hospital
Rios D´Or fica na Estrada dos Três
Rios, 1.366. Para visualizar o mapa para saber como
chegar, basta clicar aqui. |
ACPERJ
envia comunicado referente à sobreaviso médico |
A diretoria da Associação
de Cirurgia Pediátrica do Estado do Rio de
Janeiro (CIPERJ) informa a seus associados que na
manhã desta quarta-feira, dia 27, recebeu um
comunicado da Associação de Clínicas
Pediátricas do Estado do Rio de Janeiro (ACPERJ)
anunciando que ainda não há uma posição
definitiva da entidade tendo em vista o sobreaviso
médico remunerado. De acordo com o documento,
a ACPERJ está aguardando um parecer jurídico
sobre possíveis vínculos trabalhistas
referentes ao sobreaviso médico remunerado.
Assim que novos acontecimentos
sobre o assunto forem surgindo, os mesmos serão
publicados aqui no site da CIPERJ e também
serão enviados por mala direta eletrônica. |
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ASSOCIAÇÃO DE CIRURGIA PEDIÁTRICA
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (CIPERJ)
Rua Sorocaba 477, sala 403, Botafogo,
Rio de Janeiro, RJ. CEP: 22271-110
TEL: (21) 4141 3233 -
contato@ciperj.org |
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